sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bibliotecas digitais: ler sem o papel

O que se discute hoje no mundo é a nova forma de ler, com o desenvolvimento das bibliotecas digitais e uma gama enorme de projetos que envolve cientistas da computação, bibliotecários, professores, especialistas em mídias alternativas e muitos outros profissionais, estão imbuídos em criar armazéns de conhecimento colocados em repositórios que possam ser facilmente recuperados pelo usuário. Algumas organizações já estão desenvolvendo padrões que permitam o intercâmbio de dados, o que facilita a troca de informação com outros sistemas ou faça a migração dos dados de um para o outro. Tais padrões se utilizam de metadados, ou seja, são tags (etiquetas) que fazem com que a informação seja visualizada em diferentes sistemas, formas e proporciona uma recuperação nos seus diversos campos. Um exemplo, dessa iniciativa é o WC3, que apresenta os padrões XML, RDF, RDFSchema, que tem como objetivo dar um aspecto mais organizado e padronizado para os documentos originados na web. Já o DublinCore é um projeto que visa a criação de parâmetros, através de tags (etiquetas), de fácil compreensão, usando metadados como: autor, título, descritores, editor e outros que busque para o usuário a informação dentro destas especificações. Estas iniciativas tornaram-se mais recorrentes com advento da web, no intuito de fornecer a informação de formas mais rápida e com garantia de precisão, visto que a industria da informação, que congrega as empresas de fornecimento de informação via base de dados, tem uma grande preocupação com acesso e a recuperação das informações através de textos, resumos, bibliografias, impressos, em CDs ou on-line. No Brasil, algumas instituições já deram início ao projeto de "edificar" sua biblioteca digital, como o IBICT, que criou o portal prossiga que agrega diversos campos do conhecimentos; Também podemos citar a biblioteca de teses e dissertações mantida pela instituição. Com a Biblioteca Digital não quer dizer, que seja o fim do livro impresso ou do papel, mas sim uma nova possibilidade de leitura, que veio para agregar mais conhecimento e ampliar a colaboratividade entre as pessoas.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Construindo um mundo real com web 2.0

É inegável o crescimento das novas tecnologias voltadas para web, principalmente na tentativa de se criar mecanismos mais eficientes para representação da informação, que facilitem a busca pelo usuário. Toda essa tentativa frenética para criar documentos recuperáveis na web perpassa pela construção de sistemas de linguagens que se comuniquem através de padrões únicos ou intercambiáveis, colocando ordem no mundo da web. Padrões como XML, RDF, ontologias, que utilizam metadados como recurso para tentar organizar dados e informações dentro da grande rede. No entanto essas linguagens não foram suficientemente eficazes no que diz respeito a relação homem-máquina, ou seja, fazer com que a busca e recuperação da informação atenda plenamente aos anseios do usuário. Um outro nível relacionada a web mais próxima das necessidades informacionais do usuários foram desenvolvidos pelos especialistas em informação e da computação, a chamada web semântica, que adota padrões mais descentralizados e com vista para o acesso em qualquer tipo de documento, utilizando uma linguagem que traga termos mais próximos da realidade, com formas diversificadas, permitindo o armazenamento descentralizado das informações. Na verdade, a web semântica ultrapassa o conceito de web 2.0, vai além dos métodos de indexação e classificação atuais e calcados na hierarquia de classes, atributos propriedades, Portanto é usuário que define colaborativamente com gerenciamento do conteúdo que estão contidos nos documentos web. As ontologias também auxiliam nesta construção, justamente por identificar novas maneiras de classificar tal documento, dentro de uma lógica conceitual, que visa a melhor forma para que o usuário possa ter a informação.

sábado, 1 de agosto de 2009

Novas formas de busca da informação

Os conceitos de recuperação, de busca e de uso da informação foram completamente modificados com a introdução da informática. As informações na atualidade trafegam a uma velocidade muito alta, tudo é feito através da rede mundial de computadores, a internet, que com seus mecanismos de busca, permitem o usuário encontrar a informação que precisa, no momento certo. A busca e recuperação da informação é um forma de gerenciar os conteúdos informacionais existentes nos textos eletrônicos, que por meio de palavras-chave, resumos facilitam o que se busca. O uso de operadores booleanos nos mecanismos de busca torna a busca mais precisa, evitando o excesso de documentos que não contemplem o assunto desejado pelo usuário. O papel do indexador é controlar as entradas de termos nos sistemas, pois a máquina é um instrumento, ou melhor ferramenta que ajuda o indexador nos processos de indexação de documentos nas bases de dados. O processo de indexação envolve a análise conceitual, que é nada mais do que selecionar termos que façam jus ao conjunto de documentos, depois sejam traduzidos numa etapa denominada tradução, cujos termos são inseridos no sistema. Com a internet, as novas formas de pesquisas foram modificadas, com buscas mais eficientes e rápidas e o trabalho do indexador tornou-se mais ágil. As fontes de informação não estão somente no âmbito físico da biblioteca ou centro de informação, mas podem ser recuperadas em meio eletrônico ou virtual. Os textos completos podem ser adquiridos em base dados na internet, através de palavra- chaves, que são colocados numa ordem lógica por tempo e data, oferecendo ao usuário o que é mais recente, isto auxilia na pesquisa e desenvolvimento de trabalhos científicos. As possibilidades da busca e recuperação da informação com o uso da tecnologia de informações, por meio de sistemas que usam a semântica como forma de indexar documentos, tem contribuído muito para a eficiência e eficácia da gestão da informação.


Natureza

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