A abertura política em meados dos anos 80 no Brasil, e em alguns países
da America Latina proporcionaram ou deveriam proporcionar a liberdade de
imprensa, a volta de eleições diretas para o executivo, acesso a informação e
outros direitos que cabiam ao povo, seria a volta da cidadania e o fim de uma
repressão hostil contra a sociedade. Estaríamos rumo ao processo democrático,
cuja os meios de comunicação não mais se calariam diante dos abusos e corrupção
dos dirigentes desta nação, mas talvez o aspecto mais importante estaria relacionado
a ampliação de novas tecnologias de informação e comunicação, que se adentraram
em nosso país e invadindo nossos lares e escritórios. Pois, as inovações,
anteriormente, existentes em nações desenvolvidas passaram a ser importadas criando
um mercado emergente. Do ponto de vista tecnológico criamos uma enorme dependência
de peças e equipamentos para tais componentes eletrônicos. Então, seriamos
apenas consumidores de hardwares e softwares avançados, sendo que não temos uma
tecnologia própria, que possa auxiliar de forma eficaz na construção de uma
sociedade baseada no conhecimento e aprendizado. A verdadeira democratização da
informação se faz com ferramentas próprias, seja elas tecnológicas ou não, o
primeiro passo é oferecer meios para que isto ocorra, através de bibliotecas,
museus, centro de documentações e as escolas, mesmo que está última encontra-se
um tanto desmotivadora diante de tantas opções mais interessantes como as salas
de chats da internet, blogs, fotoblogs, jogos da internet e outros. No entanto,
é preciso conceber que após este anos e anos de regime ditatorial aliada à globalização
dos mercados, cujo capital não possui mais pátria, muitos países souberam
desfrutar de novas ondas, e nela surfarem muito bem, tendo a informação como
uma ferramenta para desenvolver seus projetos e aplicarem no seu mais valioso
patrimônio, as pessoas, sejam elas na indústria, nas universidades, mercado
financeiro e outros setores. Democratizar à informação é na verdade é permitir
que as pessoas exponham suas idéias, assim possam transmiti-las sem qualquer
retaliação, ou medo de ser censurado.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Democratizando a informação, caminho para o conhecimento.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Um novo código para o trabalho
Ao ler a obra do grande sociólogo
Italiano Domenico De Masi, em que ele remonta toda uma história social sobre o
trabalho. O Autor discorre sobre o ócio e sua relação com a criatividade
humana. Sua obra me faz acreditar fortemente que o trabalho não traz nenhuma
dignidade e jamais vai nos tornar brioso e valoroso dentro desta nova sociedade
pós industrial. O que se vê, é uma nova configuração do trabalho, menos pesado,
que leva o homem a ter mais tempo para refletir suas condições e necessidades.
Pois, a brutalidade de algumas tarefas apenas fazem com que tenhamos um misero salário
no fim dos mês, contribuindo para que aumente o número de miseráveis, bêbados e
pessoas descontentes com a própria vida, sem o mínimo de perspectivas. Nesta
nova sociedade investir no conhecimento e no aprendizado contínuo é uma
garantia de se obter uma vida profissional menos desgastante e mais prazerosa,
a partir do momento em que há uma escolha. Hoje temos a opção de oferecer
nossos serviços, através de consultoria, ou de forma terceirizada, com a constituição
de uma empresa. As vezes temos a impressão de trabalhar mais, ou até mesmo
trabalhamos mais, porém com mais qualidade e na convicção de que somos donos do
nosso tempo. O lazer também tem seu lugar na vida moderna, por nos permitir
refletir com mais tempo nossos projetos e ideias, ou simplesmente para possamos
fazer dele um momento de curtição, sem gastar nossas massas cinzentas e apreciar
talvez mesmo, o nada.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
O Nascer de uma nova sociedade baseada no conhecimento
Diante das mudanças ocorridas na metade dos século XX, cujo aparecimento
de novas tecnologias, principalmente aquelas relacionadas a informática,
comunicação e também no próprio campo das ciências, com a afirmação de novos
paradigmas e metodologias, a ciência da informação se constrói a partir de
múltiplos campos, seja da biblioteconomia, em que apropria-se em partes da
ciência social, quando refere-se ao usuário e suas necessidades informacionais,
por outro lado a ciência da computação entra como um campo que preocupa-se com
a relação da recuperação da informação. Neste caminho a ciências cognitivas e a
comunicação também fornecem subsídios importantes para esse caráter
interdisciplinar da ciência da informação. A ciência da informação terá sua
notoriedade, pelo fato de ser está ciência evolutiva, construída para fazer
frente aos anseios da sociedade pós-industrial, a qual podemos denominar sociedade
da informação, que tem como característica a necessidade por produtos e
serviços de informação, assim forneçam o conhecimento e o aprendizado. Desta
forma, a indústria da informação cede a essa sociedade no intuito de ampliar
sua vantagem competitiva, como forma de ganhar mercado.