Nunca pensei que seria
tão gratificante reconhecer uma amizade e valorizá-la. Sempre tive uma certa
desconfiança das pessoas, pois assim me ensinaram sempre desconfiar de qualquer
um. Isto cria na gente um ar de que todo mundo não presta e só querem
aproveitar de nossa falsa ingenuidade, mas, os outros também não ficam com o pé
atrás. Quando estamos longe de casa temos que nos apoiar nas amizades que
fazemos. Enfim, se encasularmos jamais conheceremos novas oportunidades de
crescermos. Não que eu confie em todo mundo, claro que devemos procurar pessoas
que tenham boa índole e sejam honestas e sinceras, mas neste mundo de hoje
realmente é muito difícil. No entanto se estamos só e o outro também é tentar
criar um laço de amizade. Quanto a vida, certamente, é a coisa mais importante
que temos. Não haverá um amanhã, se nos seres humanos não aprendermos a
conviver uns com os outros de forma pacífica e cordial. Ter amigos de verdade é
algo raro, entretanto há aqueles que
sabem o valor de uma amizade, assim reconhecem a vida como algo majestoso e
essencial. Já dizia o poeta Gonzaguinha "e a vida é bonita, é
bonita".
domingo, 27 de maio de 2007
Valorizando a vida e a amizade
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Humildade - o dom da compreensão
Ao pegar a estrada da
vida é me escarafunchar pelo sertão mineiro, a qual jamais em minha toda
existência pensei em fazer. No entanto o destino não é previsível, ali estava
eu dentro do ônibus, sem saber o que me esperava, passando por pequenos
lugarejos, até me encontrar no fim das Minas Gerais, percebi naquele lugar a
hospitalidade das pessoas, sua humildade e a capacidade de compreender o outro.
Mesmo sem palavras, apenas por meio de pequenos gestos a demonstração de cordialidade
e amizade era visível. Passei então a perceber que também tal tratamento era
misto de reciprocidade pelo meu modo de agir e tratar aquelas pessoas, mesmo
aquele mais durão e ranzinza me atendia de forma respeitosa e amistosa. Desde então descobri que por ser humilde e
educado com as pessoas, elas respondiam da mesma forma. Percebi que estar longe
de casa, dos amigos não foi tão doloroso, quanto parece ser. A partir do
momento que as pessoas saibam lidar com os outros, dando-lhes atenção, evitando
situações vexatórias e que causem desconforto e discussão desnecessárias o ser
humano passa a ganhar mais respeito, tornando-se parte de novos ciclos de
amizade. A humildade só e conquistada quando se têm a compreensão daquilo que o
outro deseja. Sabemos que é muito difícil compreender e aceitar as diferenças.
Nestas minhas andanças por este sertão de Minas, cada vez mais aprendo sobre o
ser humano e o seu comportamento diante das diferenças culturais.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Uma dura mudança
Às vezes é preciso ter
coragem, largar uma vida confortável, onde nossos pais são nosso porto seguro,
e assim trilhar um novo caminho em busca de uma identidade própria, começar a
crescer e lidar com as dificuldades do mundo. Não vai ser fácil, mas existe no
homem um espírito de sobrevivência, cujo ele sabe lidar muito bem. Talvez,
pensamos não estar preparado, enfim, fazer novos amigos, lhe dar com hábitos e
costumes que não estão no nosso cotidiano, por mais que a gente queira, não
agradamos a todos. Mas sair de casa é uma coisa que pode ocorrer por diferentes
motivos, seja pelo dinheiro ou mesmo, a busca de novas aventuras. Escolhi tal
caminho, com pouco dinheiro no bolso e nenhuma vivência fora de meu habitat,
peguei minhas malas e trilhei um caminho desconhecido, não sabia o que me
esperava. Até o momento está sendo gratificante, estou numa cidade pequena a
qual não conheço ninguém, mas percebo, que os hábitos são iguais a de qualquer
um que resida neste imenso país. O calo incomoda, no entanto o calor das
pessoas são fascinantes. Não há muito para se fazer aqui, mesmo assim, a cada
dia aprendo mais com pessoas simples e hospitaleiras.Todo ser deveria sair de
sua zona de conforto e enfrentar a estrada rumo ao desconhecido.