Fazer parte da sociedade
tem o seu preço. Pois a cada dia cometemos pequenos deslizes ou melhor crimes,
como não respeitar os direitos do nossos semelhantes. Passar por cima de coisas
que poderíamos evitar. Mas assim somos nós, seres ignorantes e maravilhosos,
que jamais aprenderemos o que realmente é certo. Já nascemos errados, tortos,
assim como dizia Drummond - "vai ser "Gauche" na vida".
sábado, 25 de novembro de 2006
Pequenos Crimes da Sociedade
sábado, 18 de novembro de 2006
Arte como expressão da vida
A dança, a literatura, as artes plásticas entre outras procuram
expressar a realidade da condição humana. O homem como um ser dotado de
capacidades cognitivas, precisa de qualquer forma extravasar seus sentimentos,
desejos, medos e angústias. Assim a arte entrou em sua vida como válvula de
escape para desnudar tudo isso. A dança por exemplo é uma maneira do ser humano
expressar pelo corpo as suas mais profundas necessidades sexuais, pois a dança
tem como objetivo despertar no outro a vontade de se tornar aquilo que talvez
ele não seja. A literatura diante das palavras é uma modo de comunicar ao outro
os mais sutis segredos. Portanto colocada veladamente, observado na poesia e
prosa. A cada movimento literário uma nova proposta é apresentada a sociedade, retratando
a sua realidade, criticando o "modus operandi".
Na artes plásticas, a forma dá vida a imaginação daquilo que desejamos
expressar, e talvez até mesmo contradizer uma condição humana. Assim é a arte,
que nasce uma condição filosófica e cultural, para delinear uma fração do tempo
ou mesmo uma era inteira. As artes nasce da subjetividade humana.
domingo, 12 de novembro de 2006
Não bom o bastante
O medo toma conta de nossos corpos e nossa cabeça. Às vezes nos fazemos
de fortes, dizemos que não estamos nem ai, que isto é assim mesmo. Mas no fundo
acreditamos que não somos o bom o bastante. Digo isto, pelo fato de querermos
abraçar o mundo. Portanto se estamos perto de conseguir, tudo se torna tão instável
e logo aquela sensação de poder e força nos abala, mesmo se temos a crença e a
fé como a estrela guia de nossos passos.
Nesta vida sempre nos dizem que somos feitos para vencer, que temos a
inteligência, a vontade e a necessidade privilegiada que nenhum outro ser tem
neste mundo ou até mesmo da galáxia. Mas no fundo somos seres impotentes, que
não aceita a derrota, por que herdamos de nossos ancestrais a ideia de que não
podemos errar. No entanto, com tal pensamento, o que se vê são bilhões de
homens, mulheres e crianças que nem se quer possui o mínimo para sobreviver. O
que mais existe são pessoas infelizes, que adquiriram tanto. Todavia
desconhecem a si mesmo e ao seu semelhante. Se preocupam em apenas consumir
mais e mais, talvez para suprir uma falta cuja resposta está dentro de si. Bem,
este mundo competitivo criou uma série de seres doentes e patéticos. Para ser
realmente feliz só precisamos ser nós mesmos, e buscarmos aquilo que nós
preencha. Enfim não vamos conseguir tudo que queremos, basta então aceitarmos e
tentar novamente.